PREVALÊNCIAS DAS CARDIOPATIAS CONGÊNITAS EM PORTADORES DA SÍNDROME DE DOWN DA CIDADE DE PELOTAS/RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Boas, Luciana Thomaz Vilas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
saúde
BR
Ucpel
Mestrado em Saúde e Comportamento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/50
Resumo: Objetivo: Determinar a prevalência de Cardiopatia Congênita em portadores da Síndrome de Down da cidade de Pelotas, descrevendo os tipos mais freqüentes e avaliando os fatores associados. Métodos: Estudo transversal que incluiu as crianças nascidas e residentes em Pelotas (RS), no período de janeiro de 2000 até dezembro de 2005, portadoras de Síndrome de Down. Os dados foram obtidos através de entrevistas realizadas em domicílios dos pacientes com as mães ou com seus familiares legais. Para análise dos fatores relacionados à presença de Cardiopatia Congênita, foram realizadas análises univariada e bivariada. Resultados: Foram entrevistadas 47 mães de pacientes com Síndrome de Down, sendo que 26 (55,3%) pacientes apresentavam diagnóstico de Cardiopatia Congênita. Destes, 28% receberam avaliação cardiológica precoce, antes dos três meses de vida. A cardiopatia mais freqüente foi a Comunicação Interatrial (17%), O Defeito do Septo Átrio-Ventricular ocorreu em cinco pacientes. A análise bivariada entre o desfecho presença de cardiopatia congênita e as exposições: idade materna, idade paterna, cor dos pais e da criança, presença de outras malformações e sexo da criança mostraram que estas associações não foram estatisticamente significativas. Conclusões: A prevalência de Síndrome de Down e Cardiopatia Congênita em nossa região apresentam-se semelhantes às encontradas por outros autores, ressaltando a importância da suspeita diagnóstica e o encaminhamento precoce por parte dos pediatras para avaliação cardiológica. Destaca-se, também, o baixo número de pacientes que realizaram cariótipo. Além disso, o número de malformações associadas foi inferior ao encontrado por outros autores