Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Renata Labronici Figueira |
Orientador(a): |
Tura, Bernardo Rangel,
Travancas, Paulo Renato,
Lamas, Cristiane da Cruz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27889
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Resumo: |
Introdução: A Síndrome de Down (SD) é um a cromossomopatia que possui associação com cardiopatias congênitas, outras malform ações e imunodeficiência, aumentando o risco de infecções . A infecção hospitalar é a maior causa de morbimortalidade em crianças submetidas à cirurgia cardíaca. Como a maioria das cardiopatia s nestes pacientes é de tratamento cirúrgico é importante conhecer a incidência das infecções de pós-operatório dos pacientes com SD, sendo, portanto, este o objetivo deste estudo. Métodos: É um estu do tipo coorte retrospectivo em que são incluídas criança s menores que 15 anos que realizaram cirurgia corretiva eletiva de comunicação interventricular (CIV) isolada ou associada com comunicação interatrial (CIA) e/ou persistência do canal arterial (PCA), defeito do septo atrioventricular parcial (DSAVP) e tota l (DSAVT) isolado e com a PCA, e excluídas àquelas portadoras de outras síndromes genéticas, comorbidades não relacionadas à SD ou à cardiopatia, pacientes em vigência de infecção ou em uso de antibiótico e que permaneceram internados menos de 48 horas apó s a cirurgia. Resultados: No período janeiro/2008 a dezembro/2010 foram selecionados para o estudo 188 pacientes , sendo 96/188 (51%) do sexo masculino e 92/188 (49%) do feminino, 81/188 (43%) com SD e 107/188 (57%) sem a síndrome, com média de idade de 35, 7±35,1 meses e de peso 11,5±8,7 Kg no momento da cirurgia. Os pacientes com menor peso foram os com DSAVT (6,9Kg±2,5Kg) Dos 81 pacientes com SD, o DSAVT foi a cardiopatia mais comum em 41/81 (51%) e, nos 107 sem a síndrome, o CIV foi mais frequente em 64/ 107 (60%). Portanto, a categoria 3 no escore de " Risk Adjustment in Congenital Heart Surgery" (RACHS - 1) ocorreu em 41/81 (51%) com SD, e a categoria 2 em 100/107 (93%) naqueles sem SD. O uso de profilaxia antibiótica inadequada ocorreu em 13/188 pacientes (7%) . A incidência g eral de infecção foi de 28,7% , sendo 43% nos pacien tes com SD e 18% naqueles sem. O tempo total de internação foi de 11,4±13,3 dias, sendo maior naqueles que tiveram infecção (24,7±18,6) do que naqueles que não tiveram (6±3,1). O número de óbitos foi 13/188 (7%), com 3 casos atribuídos à infecção. As variáveis analisadas que, de maneira multivariada, se mostraram com significância estatística aumentando o risco de infecção foram o baixo peso, a profilaxia antibiótica pré - operatória inade quada e a presença do DSAVT. A SD por si só não foi associada a um maior risco. Porém, o DSAVT foi a cardiopat ia mais prevalente neste grupo |