Perfil da atividade sexual dos idosos de Pelotas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: FONTANA, Mariana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude#
#-7432574962795991241#
#600
Brasil
UCPel
Mestrado Profissional em Saude da Mulher, Crianca e Adolescente#
#1226144014057163939#
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/666
Resumo: Objetivos: Descrever o perfil da atividade sexual da população, com 60 anos ou mais, na cidade de Pelotas, e seus fatores associados. Métodos: É um estudo transversal de base populacional, com 551 indivíduos, com 60 anos ou mais, em Pelotas. Estes responderam a um questionário padronizado, no qual as questões mais importantes foram a realização de atividade sexual, a sua frequência, o número de parceiros, o diagnóstico de DSTs, e o uso de preservativo, no último ano. A análise dos dados foi realizada no software SPSS+ utilizando-se teste de qui-quadrado de Pearson e teste de tendência linear. Resultados: A prevalência de atividade sexual, no último ano, nesta faixa etária, foi de 41,6%. A maioria relata ter relação sexual mais de uma vez por semana (32,6%). A maior parte dos idosos diz ter apenas um parceiro sexual (95,9%). Em relação ao uso de preservativo, 82,4% não usam, e apenas 2,3% referiram DSTs no último ano. A maioria dos idosos são mulheres (63,2%), mas os homens mantêm mais relações sexuais (68,2%), e 50% deles tem companheiro. A prevalência de relação sexual apresenta uma tendência linear de diminuição conforme aumenta a faixa etária dos indivíduos. Os idosos que vivem com companheiro tem uma probabilidade 6,6 vezes maior de manter relações sexuais do que os viúvos. Os trabalhadores ativos praticam mais atividade sexual (68%). Quanto maior o consumo de álcool menor atividade sexual. Conclusão: Há muitos mitos e tabus em torno da sexualidade e suas variáveis nesta faixa etária estudada. Então, através dos dados arrecadados, vê-se a necessidade de maior conscientização, tanto dos profissionais da saúde, quanto da população sobre o assunto.