Hábito alimentares e prática de atividade física em crianças pertencentes a uma Coorte em uma cidade no Sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Dutra, Gisele Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude#
#-7432574962795991241#
#600
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento#
#-1990782970254042025#
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/552
Resumo: Introdução: A obesidade é uma epidemia mundial, sendo fator de risco no curso natural de várias outras doenças crônicas. Nos últimos anos ocorreram mudanças negativas no estilo de vida da população, com alterações nos padrões dietéticos e redução da atividade física, inclusive na população mais jovem. A importância da prevenção da obesidade infantil é amplamente reconhecida, de forma que estratégias de prevenção procuram apoiar e facilitar o aumento da atividade física e dietas mais saudáveis. Objetivo: Verificar as práticas alimentares e de atividade física em crianças com oito anos de idade, pertencentes a uma coorte na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Métodos: Entre os meses de setembro de 2002 e maio de 2003, todos os nascimentos hospitalares ocorridos na cidade de Pelotas foram identificados. O presente estudo refere-se a uma análise transversal dos dados coletados no acompanhamento da coorte ocorrido aos 8 anos de idade. As práticas alimentares foram avaliadas com base nos Dez Passos para uma Alimentação Saudável, propostos pelo Ministério da Saúde Brasileiro. Para avaliar o nível de atividade física, foi utilizado o questionário de atividade física para crianças e adolescentes (PAQ-C). Resultados: Das 616 crianças avaliadas aos 8 anos, observou-se que 50,3% eram do sexo masculino; 70,3% de cor branca e pouco mais de metade pertencia à classe econômica C. Encontrou-se uma prevalência de sedentarismo superior a 70%, e o hábito de assistir TV por um período superior a 2 horas diárias em 60% da amostra. O tempo diário assistindo à televisão associou-se inversamente à prática de atividade física (p<0,05) e positivamente ao excesso de peso (p<0,01). Os passos da alimentação saudável com maior adesão foram o 8 (não acrescentar sal aos alimentos já prontos e preparados); o 4 (consumo de feijão, pelo menos, 5 vezes por semana) e o 1 (realização de 3 refeições e 2 lanches por dia), respectivamente. Conclusão: A prevalência elevada de sedentarismo e de crianças que assistem à TV por um período excessivo, bem como o baixo índice de hábitos alimentares considerados saudáveis ratificam a importância de estratégias de apoio e incentivo à prática de atividade física e à alimentação saudável entre crianças e jovens.