Conhecimento populacional e de profissionais de Unidades Básicas de Saúde no Brasil sobre atividade e inatividade física

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Borges, Thiago Terra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude#
#-7432574962795991241#
#600
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento#
#-1990782970254042025#
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/553
Resumo: Objetivo: O objetivo desta Tese foi estudar o conhecimento populacional e de profissionais ligados a área da saúde sobre atividade física e as doenças associadas a inatividade física, respectivamente. Métodos: Foi realizado dois estudos transversais, sendo um de base populacional na cidade de Pelotas-RS e o outro em uma amostra representativa de Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Brasil sendo a população elegível para o estudo médicos, enfermeiros e agentes comunitários de saúde. Resultados: No estudo populacional, foram entrevistados 1696 adultos e 399 adolescentes. Em torno 40% da população adulta acredita que fazer menos do que 150 minutos de atividade física por semana (ponto de corte de adultos para ser ativo) é o suficiente para ter benefícios à saúde. Já entre os adolescentes, aproximadamente ¾ reportaram que fazer menos do que 300 minutos por semana (ponto de corte para o adolescente ser ativo) é suficiente para ter benefícios à saúde, no entanto os mais ativos são os que citaram precisar maior tempo de prática de atividade física para ter benefícios à saúde. Já no estudo com as UBS, foram entrevistadas 802 pessoas, sendo 182 médicos, 347 enfermeiros e 273 agentes comunitários de saúde. Neste estudo, os médicos foram os que tiveram maiores percentuais de acertos para a associação entre inatividade física e o surgimento de morbidades (68%), seguido pelos enfermeiros (54%) e os agentes comunitários de saúde (43%). Conclusão: Embora não exista uma relação direta entre ter maior conhecimento de atividade física e ser mais ativo, políticas públicas voltadas à saúde e educação são fundamentais para que se continue divulgando cada vez 9 mais os benefícios que a atividade física traz à saúde. Esta informação deve ser repassada de diversas formas, tanto para a população de uma forma geral como para profissionais da saúde. Acreditamos que somente com o conhecimento chegando à população e se mostrando importante na vida das pessoas é que aumentaremos a prática de atividade física.