Sífilis na gestação: características da infecção materna e repercussão sobre a saúde do recém nascido
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude Brasil UCPel Mestrado Profissional em Saude da Mulher, Crianca e Adolescente |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/753 |
Resumo: | Introdução: A sífilis congênita, apesar de ser uma condição evitável, continua sendo um importante problema de saúde pública. É uma doença grave que pode levar ao abortamento e morte fetal, prematuridade, baixo peso ao nascer, além de causar outras morbidades ao recém-nascido. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de sífilis congênita e os fatores associados à doença, em recém-nascidos de dois Hospitais Universitários da cidade de Pelotas-RS. Metodologia: Estudo transversal, cuja população alvo foram os recém-nascidos com sífilis congênita nascidos no Hospital Universitário São Francisco de Paula e no Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas, no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2017. Os casos de sífilis congênita foram identificados através das notificações compulsórias entregues à Comissão de Controle de Infecção Hospitalar de cada hospital. Foi utilizada uma ficha espelho para coleta dos dados extraídos dos prontuários das mães e dos bebês. As características dos recém-nascidos com sífilis congênita da amostra foram comparadas àquelas dos nascidos vivos em Pelotas, no período do estudo, nestes hospitais. Estes dados foram obtidos pelo Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos. Resultados: A prevalência de sífilis congênita foi de 2,4%. A probabilidade de investigação foi maior nos filhos de gestantes mais jovens, de cor não branca e com menor escolaridade. Além disso, os neonatos investigados tiveram uma probabilidade 40% maior de nascerem com baixo peso. Quanto às características do pré-natal, 52,8% das gestantes realizaram no mínimo seis consultas, 54,9% dos diagnósticos ocorreram no terceiro trimestre ou na hora do parto e 43,5% das gestantes receberam tratamento adequado. Em relação aos bebês, 26,4% nasceram com baixo peso e 27,5% foram prematuros. Apesar da maioria ser assintomática ao nascimento, 10,4% tinham alteração radiológica e 12,4% alteração liquórica. Conclusão: A prevalência de sífilis congênita continua elevada, indicando que novas ações devem ser implementadas para aumentar os índices de tratamento materno e, consequentemente, reduzir as taxas de transmissão vertical. |