Protocolo de atendimento médico para pacientes que procuram a maternidade de alto risco com com suspeita de pré-eclâmpsia em um hospital da cidade de Pelotas, RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: MENDES, Rozana de Miranda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude#
#-7432574962795991241#
#600
Brasil
UCPel
Mestrado Profissional em Saude da Mulher, Crianca e Adolescente#
#1226144014057163939#
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/654
Resumo: Introdução: Os protocolos médicos devem ser criados para doenças prevalentes e com taxa de mortalidade significativa. Sendo a pré-eclâmpsia uma doença multissistêmica, cujo tratamento definitivo é o parto, que pode atingir até 10% das gestantes com taxas de mortalidade que varia de 5 a 17%, foi feito uma revisão para criação de protocolo a ser aplicado em gestantes com suspeita de pré-eclâmpsia. Objetivo: Criar um protocolo a ser utilizado pela equipe médica em atenção hospitalar que contenha critérios diagnósticos, tratamento e prevenção para gestantes com suspeita de pré-eclâmpsia. Método: Foi realizada revisão na literatura para obter estudos que contemplassem a pré-eclâmpsia, como diagnosticar, prevenir e tratar, bem como sua etiopatogenia e fatores de risco. Incluiu estudos publicados entre 2000 e 2015, em língua inglesa, portuguesa e espanhola. Foram excluídos estudos que relatassem hipertensão crônica e Síndrome HELLP. Resultados: Gestantes com mais de 20 semanas, que tenham pressão arterial sistólica igual ou acima de 140mmHg e ou diastólica maior ou igual a 90mmHg,em duas aferições com intervalo de 4 horas, devem ser rastreadas com exame de proteinúria de 24horas. Onde valores acima de 300mg/24h ou hipertensão acompanhada de sinais de gravidade, fecham o diagnóstico. Após diagnóstico confirmado, tornam-se pacientes de alto risco, devendo ser monitorado o bem estar fetal e materno através de função hepática, renal e de coagulação para as gestantes e Doppler, Perfil Biofísico Fetal e Monitorização ante Parto para os fetos. A gestação deverá ser interrompida quando maturidade fetal for atingida ou houver qualquer sinal de agravo da doença levando ao comprometimento materno e/ou fetal. Conclusão: Por ser uma doença multissitêmica, com taxa de mortalidade materna e fetal alta, deve ser diagnosticada o mais precoce possível e deve ter medidas de prevenção adotadas, em acompanhamento pré-natal de qualidade.