O BÊ-Á-BÁ DO JOGO DA SEDUÇÃO: UMA ANÁLISE CRÍTICA DOS DISCURSOS JORNALÍSTICO E DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NAS REVISTAS GLOSS E MEN S HEALTH
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Letras BR Ucpel Mestrado em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/197 |
Resumo: | A presente dissertação tem como objetivo analisar a articulação do discurso jornalístico e do discurso de divulgação científica (ZAMBONI, 2001) na (re)produção de comportamentos considerados adequados ou não para mulheres e homens no jogo da sedução, com atenção para questões ideológicas e de gênero. O corpus é constituído por três reportagens que utilizam o discurso de divulgação científica: duas delas, ―A tal da química‖, da revista feminina Gloss (março, 2011) e ―A ciência da atração‖, da revista masculina Men s Health (março, 2011), têm por objetivo divulgar resultados de pesquisas científicas, enquanto ―Caçadoras‖, de Gloss (outubro, 2010), não traz experimentos. Os pressupostos teórico-metodológicos são retirados da Análise Crítica do Discurso, a partir da concepção tridimensional de Fairclough (2001), com base nas categorias do vocabulário, da interdiscursividade e da intertextualidade manifesta; da Gramática Visual, de Kress e van Leeuwen (2006), e dos estudos de gênero, na perspectiva de Nicholson (2000) e Lauretis (1994), entre outras críticas. A revisão bibliográfica inclui os parâmetros dos discursos jornalístico e de divulgação científica, as revistas, as imprensas feminina e masculina e a história do amor e da sedução. Os resultados indicam que o discurso de divulgação científica serve de base ao discurso jornalístico, com maior ou menor ênfase, nas três reportagens. Nas duas primeiras, predomina o discurso de divulgação científica as informações jornalísticas são comprovadas, principalmente, por meio de resultados de projetos de pesquisa, com amparo em testes realizados em laboratórios, o que parece imprimir um forte poder de persuasão; na terceira, não há relato de experimentos, e preponderam os discursos da jornalista e das mulheres ―comuns‖. Quanto às questões de gênero, tanto as reportagens de Gloss quanto as de Men s Health indicam apenas uma aparente quebra de paradigmas, pois seus discursos reforçam a ideologia do patriarcado e as configurações hegemônicas de gênero |