Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Fontanive, Stéfani |
Orientador(a): |
Furtado, Thaís Helena |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/277286
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Resumo: |
O objetivo geral desta pesquisa é compreender como a revista piauí constrói discursivamente o “outro político” em seus perfis considerando o ethos visado pelos políticos enquanto grupo. A fundamentação teórica está dividida em três partes: o discurso jornalístico, o discurso político e o interdiscurso entre os dois. Consideramos o jornalismo como um gênero discursivo e apresentamos as características do texto perfil – uma forma discursiva específica dentro desse gênero –, compreendendo-o como um exercício de alteridade. Trazemos, então, a definição dos termos outridade e alteridade da filosofia para contextualizá-los no jornalismo. Na segunda parte da pesquisa, buscamos compreender as características do discurso político. Para isso, utilizamos o conceito de ethos e, especificamente, de ethos político, assim como a definição de atores políticos. A noção de interdiscurso é apresentada para estabelecermos a relação entre jornalismo e política. Depois de exposta a fundamentação teórica, para atingirmos o objetivo proposto, analisamos quatro perfis de políticos que foram presidentes do Brasil produzidos pela revista: Fernando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro. Numa primeira etapa da análise, verificamos se esses perfis poderiam ser considerados perfis qualificados, a partir da definição proposta nesta pesquisa. Em seguida, utilizamos a metodologia da Análise de Discurso de Linha Francesa (AD) para atender o objetivo deste estudo. Como principais resultados, percebemos que para FHC, as imagens construídas são de inteligência, humanidade e caráter; para Dilma, de competência, humanidade e caráter; para Temer, de sério, humanidade e caráter; e para Jair Bolsonaro, de potente, virtuoso e chefe. Concluímos que a revista constrói discursivamente esses “outros políticos” mais a partir do ethos de identificação do que de credibilidade e que há mais Incidências Discursivas que estabilizam o ethos visado pelos políticos enquanto grupo. |