Análise sobre o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego PRONATEC, Senai - Pelotas
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Social BR Ucpel Mestrado em Política Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/313 |
Resumo: | Este estudo resulta de uma pesquisa desenvolvida no período de janeiro a dezembro de 2012, com o objetivo de analisar o resultado do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), desenvolvido no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) Pelotas. Inicia com uma discussão teórica relacionando direitos sociais com a temática do trabalho, buscando evidenciar as dimensões do trabalho como direito social, destacando sua importância nas Constituições Brasileiras e a sua nova configuração no capitalismo. Discute sobre as Políticas de Qualificação para o Mercado de Trabalho no Brasil, tecendo uma abordagem histórica de maneira sucinta. A pesquisa enfoca particularmente os ex-alunos participantes do programa e os instrutores. Privilegiou-se o estudo de caso, a partir de uma abordagem quanti-qualitativa dentro do enfoque dialético crítico, usando como principal instrumento para conhecimento da realidade a realização de entrevistas semiestruturadas. Na concepção dos entrevistados esta política apresenta limites, como a falta de formação básica dos alunos; a não qualificação para abertura de negócio próprio; falta de conhecimento dos interessados sobre as exigências do curso e a falta de adequação do nível dos cursos para os beneficiários preferenciais do programa. Porém, também consideram o Programa como possibilidade de aprendizagem, ascensão profissional, e convivência social. Apresentam sugestões de mudanças para contribuir com a melhoria do programa: diversificação da oferta de cursos, garantia de bons equipamentos adequados ao número de alunos, oferecimento de creches, oferecer capacitação de nivelamento básico, esclarecer sobre habilidades requeridas para o curso, controle mais rígido na distribuição de vales e incentivar às pessoas mais humildes. A análise evidenciou, ainda, que o Programa não está atendendo plenamente ao perfil de usuários previsto na política de qualificação e que pouco alterou a empregabilidade dos mesmos |