Saúde dos trabalhadores de uma unidade de alimentação e nutrição de um hospital universitário no sul do Rio Grande do Sul
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude# #-7432574962795991241# #600 Brasil UCPel Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento# #-1990782970254042025# |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/537 |
Resumo: | Na rede hospitalar a equipe de profissionais que atua na Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) é responsável pela recuperação e/ou manutenção da saúde das pessoas através de uma distribuição equilibrada de alimentos saudáveis. Com as transições nutricionais, demográficas e epidemiológicas vividas nos últimos anos, as patologias pertencentes aos grupos de Doenças Crônica Não Transmissíveis (DCNTs) tornaram-se um grande problema de saúde pública por conta de sua gravidade e de sua expansão mundial, e uma das grandes influências para o seu desenvolver são os fatores de risco, que podem ser divididos em dois grupos: modificáveis (fumo, álcool, atividade física, consumo de gorduras) e não modificáveis (sexo, idade, cor da pele). O presente trabalho teve como objetivo avaliar os fatores de risco modificáveis para DCNTs e o Estado Nutricional dos trabalhadores de uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) do Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP). É um estudo do tipo transversal, realizado na UAN do HUSFP da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. Foram analisadas 47 pessoas do sexo feminino e destas, 43,9% encontraram-se com excesso de peso ou obesidade, 65,8% consumiam poucas fibras, 68,2% eram inativas fisicamente e 75,6% estavam com a circunferência abdominal acima de 80cm. Em relação às nutricionistas, 50,0% eram inativas fisicamente. Esses dados retratam a existência de inúmeros fatores de risco para as DCNTs, sendo necessário prevenções e mudanças no estilo de vida. Por outro lado, resultados benéficos foram encontrados nas análises. Poucas foram as funcionárias e nutricionistas que, conforme os instrumentos aplicados, referem uso de fumo e álcool. Outro resultado encontrado foi a pouca ingestão de gorduras nas dietas. Por último, a maioria das nutricionistas apresentavam dieta rica em fibras e 83,3% destas tinham a circunferência abdominal de até 80 cm. Adotar medidas de prevenção dos fatores de risco para as DCNTs qualifica a vida da população e organiza o sistema de saúde do país. Conhecer a magnitude, a tendência e os fatores de risco dessas doenças proporciona planejamentos, execução e avaliação de controle para implementações e intervenções. |