Práticas alimentares inadequadas na infância e possíveis repercussões

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pretto, Alessandra Doumid Borges
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude#
#-7432574962795991241#
#600
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento#
#-1990782970254042025#
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/559
Resumo: Introdução: O desmame precoce e a introdução de alimentos complementares antes dos seis meses podem acarretar diversos problemas de saúde. Além disto, o baixo peso ao nascer; a alimentação inadequada na infância, rica em carboidratos de fácil absorção, alto teor lipídico e pobre em fibras; juntamente com o sedentarismo propiciam o surgimento de sobrepeso/obesidade, aumento da pressão arterial, diabetes mellitus e o aumento da probabilidade de desenvolver síndrome metabólica. Práticas inadequadas de alimentação na infância, também podem desencadear doenças ósseas, uma vez que a quantidade de massa óssea adquirida nas fases iniciais da vida constitui um importante determinante do pico desta e do risco futuro de osteoporose e fraturas. Objetivo: Estudar as práticas de alimentação na infância e relacioná-las à presença de excesso de peso, risco para síndrome metabólica e prevalência de preditores de formação da massa óssea. Métodos: Estudo de Coorte prospectivo com triagem hospitalar de todos os nascimentos (2741) ocorridos em Pelotas de Setembro/2002 a Maio/2003 e acompanhamento de uma amostra aleatória de 30,0% em um, três e seis meses e oito anos de idade. Na visita aos oito anos de idade, aplicou-se um questionário contendo questões relacionadas à alimentação, atividade física e história familiar de doenças crônicas. Além disto, foram aferidos peso, altura e circunferência da cintura. Resultados: Das 616 crianças estudadas aos oito anos de idade, 51,3% eram meninos, 20,6% tinham sobrepeso e 17,0% eram obesos, 71,3% eram sedentárias ou pouco ativas e 24,0% das crianças apresentavam circunferência da cintura aumentada. Evidenciou-se alta prevalência de história familiar de hipertensão (81,5%), baixo consumo de frutas, verduras, laticínios, carne, cereais e tubérculos. A administração de vitamina D durante os primeiros seis meses de vida foi seguido por apenas 14,1% dos prematuros e 16,1% das crianças com baixo peso ao nascer. Conclusão: As crianças avaliadas possuem circunferência da cintura elevada, alta prevalência de história familiar de doenças crônicas, baixa ingestão de nutrientes incluindo cálcio, deficiente ingestão de vitamina D no primeiro semestre de vida, pouca atividade física regular e alta prevalência de sobrepeso e obesidade, o que pode afetar a formação massa óssea e aumentar o risco para desenvolver síndrome metabólica.