Comportamento alimentar e o estado nutricional: um estudo de escolar na cidade de Pelotas
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude# #-7432574962795991241# #600 Brasil UCPel Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento# #-1990782970254042025# |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/718 |
Resumo: | Comportamento alimentar pode ser definido como as atitudes relacionadas a práticas alimentares que incluem aspectos individuais e coletivos, sofrendo influência de aspectos biopsicossociais e há evidência de que pode estar relacionado ao estado nutricional. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre o comportamento alimentar e o estado nutricional das crianças da rede municipal de ensino da cidade de Pelotas. Para avaliar o comportamento alimentar, foi utilizado o Child Eating Behaviour Questionnaire (CEBQ). Este instrumento é composto por 35 questões que se detém em avaliar oito comportamentos diante dos alimentos. Estes se agrupam em dois estilos alimentares: os comportamentos que refletem “interesse pela comida” (subescalas resposta à comida, prazer em comer, sobreingestão emocional e desejo de beber) e outros quatro comportamentos de “desinteresse pela comida” (resposta à saciedade, ingestão lenta, seletividade e subingestão emocional). Foram avaliadas 596 escolares com oito anos no ano da coleta de dados. Dentre os resultados encontrados, quase metade da amostra apresentou excesso de peso (20,5% sobrepeso e 24% obesas). Foi observada associação entre comportamento alimentar e estado nutricional (IMC), as crianças sobrepeso e obesas apresentaram menores médias em três subescalas do estilo de evitamento: “saciedade”, “ingestão lenta” e ”subingestão emocional”. Já no estilo de atração, as maiores médias foram observadas entre as crianças obesas: “resposta à comida”, “prazer em comer” e “sobreingestão emocional”. Também foram observadas diferenças significativas ao verificar a relação entre o comportamento alimentar com sexo e nível econômico. Os achados do presente estudo indicam forte relação entre comportamento alimentar e estado nutricional, fornecendo subsídios para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e intervenção em escolares. |