Avaliação da sobrecarga, qualidade de vida, transtornos mentais comuns e perfil dos cuidadores de pacientes domiciliados de uma unidade básica do sul do Brasil

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Menezes, Luísa Barin
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas; Centro de Ciencias da Saude; Brasil; UCPel; Mestrado Profissional em Saúde do Ciclo Vital
• Palavras-chave em Português: sobrecarga do cuidador; qualidade de vida; cuidador informal; atenção primária à saúde; caregiver burden; quality of life; informal caregiver; primary health care; CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA
• Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/1004

Introdução: Em decorrência do aumento das doenças crônicas não transmissíveis, notamos cada vez mais pessoas dependentes, que precisam de um cuidador. Na maioria das vezes esse cuidado é fornecido por cuidadores informais que não dispõem do devido conhecimento e muitas vezes necessitam reorganizar sua rotina, o que pode acarretar consequências como a sobrecarga do cuidador, piora da qualidade de vida e a ocorrência transtornos mentais comuns. Objetivo: Avaliar a sobrecarga, qualidade de vida, transtornos mentais comuns e perfil dos cuidadores de pacientes domiciliados de uma UBS do sul do Brasil. Método: Estudo transversal com amostra não probabilística, com os cuidadores principais dos domiciliados da UBS. A sobrecarga foi avaliada pelo ZBI, a qualidade de vida pelo WHOQOL bref e transtornos mentais comuns pelo SRQ-20. Os dados foram analisados no programa SPSS. Resultados: Foram entrevistados 28 cuidadores, sendo a maioria mulheres, com idade média de 49,6 anos, casados ou com companheiro, com renda entre 1 e 2 salários mínimos, com ensino fundamental incompleto, filhos e que moram juntam do domiciliado, que não trabalham, cuidam 24h/dia, possuem comorbidades e não buscaram serviço de saúde no último mês. Encontrado uma média de 27,4 pontos no ZBI, 46,4% com sobrecarga leve a moderada, 46,4% com percepção de qualidade de vida nem ruim nem boa e satisfeitos com a saúde, escores médios de 68,9 pontos no domínio físico, 64,6 pontos no domínio psicológico, 66,7 pontos no domínio relações sociais e 59,6 pontos no domínio meio ambiente. A média do SRQ-20 foi de 3,71 pontos e apenas 4 cuidadores obtiveram escores acima do ponto de corte. Conclusões: Foi possível caracterizar o perfil dos cuidadores dos pacientes domiciliados, bem como a sobrecarga, qualidade de vida e presença de transtornos mentais comuns para que a UBS possa melhorar o cuidado com eles.