Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Amanda Silva de |
Orientador(a): |
SARDINHA, Ana Hélia de Lima
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Banca de defesa: |
SARDINHA, Ana Helia de Lima
,
VASCONCELOS, Eliane Maria Ribeiro de
,
COUTINHO, Nair Portela Silva
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Maranhão
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/CCBS
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Departamento: |
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/4489
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Resumo: |
Os cuidadores familiares desempenham um importante papel ao cuidar de um paciente com câncer em tratamento quimioterápico, vivenciando com a nova tarefa de cuidar, diversas mudanças em seu cotidiano, além da sobrecarga física, emocional e da possibilidade de adoecer. Este estudo teve como objetivo avaliar a sobrecarga dos cuidadores familiares de pacientes oncológicos em tratamento quimioterápico. Trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativa. A amostra foi constituída por 134 cuidadores familiares, de ambos os sexos, com idade igual ou maior a 18 anos. Foram aplicados 02 (dois) questionários, sendo o primeiro com dados sociodemográficos, socioeconômicos e clínicos e o segundo a escala de ZARIT BURDEN INTERVIEW. Na análise estatística foi utilizado o programa IBM SPSS Statistics 22 (2013). As questões referentes à sobrecarga de trabalho dos cuidadores foram avaliadas pelos testes não paramétricos de Mann Whitney e de Kruskall Wallis. Os resultados da pesquisa mostraram que 77,6% dos cuidadores eram do sexo feminino, 32,1 % com faixa etária de 30 a 39 anos, 56% casados, 49,9% filhos dos pacientes, 34,3% com ensino médio completo, 43,3% exercia alguma atividade remunerada, 48,5 % sem vínculo empregatício, 39,6 % com renda individual de 1 a 2 salário mínimo e 56,7% não era economicamente ativo na família., 40,3% dos pacientes faziam quimioterapia entre 1 a 3 meses e 38,8% dos cuidadores familiares prestavam cuidados por igual período e por mais de 12 horas diárias, 56% recebiam auxílio de outra pessoa no cuidado, 65,7% não apresentavam problemas de saúde, os problemas de saúde mais frequentes foram hipertensão arterial sistêmica 36,9% e diabetes mellitus 21,7 %, 76,1% dos cuidadores informaram possuir comorbidades antes de ser cuidador. Entre os cuidadores 44,8 % não apresentaram sobrecarga, 41,8 % sobrecarga leve a moderada, 12,7 % sobrecarga moderada a severa e 0,7 % apresentou sobrecarga severa. Conclui-se que as características sociodemográficas sexo e grau de parentesco tiveram associação direta com o nível de sobrecarga, cuidadores que tiveram que se afastar de suas atividades profissionais sentiram-se mais sobrecarregados e os cuidadores que apresentavam comorbidades após o exercício de cuidar e tomavam medicações também apresentaram uma maior sobrecarga. O auxílio recebido para cuidar se associa com o nível de sobrecarga dos cuidadores familiares, sendo o apoio e a distribuição de tarefas entre os familiares determinantes para a redução destes níveis. Esses resultados reforçam a necessidade de ações da enfermagem voltadas ao cuidador visando diminuição da sobrecarga, possibilitando ao cuidador oportunidade de proporcionar maior qualidade no cuidado ao seu familiar. |