Perfil epidemiológico de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva no sul do Brasil
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude Brasil UCPel Mestrado Profissional em Saude da Mulher, Crianca e Adolescente |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/788 |
Resumo: | As Unidades de Terapia Intensiva (UTI), de fundamental importância nos serviços hospitalares, são decisivas para a sobrevivência de pacientes gravemente enfermos que necessitam de recursos avançados. O objetivo do estudo foi descrever o perfil epidemiológico e a mortalidade de pacientes admitidos em uma Unidade de Terapia Intensiva em hospital da região Sul do Brasil. A metodologia utilizada foi o delineamento transversal, retrospectivo, tendo como população alvo os pacientes admitidos na UTI Geral de hospital filantrópico na região Sul do Brasil, no ano de 2017. Foram avaliados dados, tais como: idade, gênero, cor, motivo da internação, necessidade de aminas vasoativas, de sedação, de ventilação mecânica e de antibióticos, presença de morbidades, o valor do escore de gravidade Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3), caráter da internação, procedência, tempo de internação e mortalidade na UTI. Foram incluídos 302 pacientes no estudo e como resultado obtido, a amostra apresentou idade média de 61,2±19,2 anos e SAPS 3 médio, de 45,9±28,9%. A maioria dos pacientes eram idosos e 59,9% apresentavam idade superior a 60 anos. A mortalidade total foi de 48% (N=145) e predominaram as internações por categorias clínicas (86,8%, N=262). A mortalidade esteve significativamente relacionada aos pacientes que apresentavam porcentagem do SAPS 3, superior a 80% (91,8%, N=45, p<0,001), necessidade de vasopressor (74,5%, N=105, p<0,001), sedação (63,6%, N=77, P<0,001) e ventilação mecânica (63,9%, N=124, p<0,001). Concluiu-se que a mortalidade esteve proporcionalmente associada ao valor do SAPS 3, ao uso de vasopressores, à sedação e à ventilação mecânica. A população de idosos (acima de 60 anos) e muito idosos (acima de 80 anos) foi responsável pela maior parte dos pacientes admitidos na UTI. |