A interfonologia na Aprendizagem de língua estrangeira : evidências da interface português/inglês

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Jorge, Cláudio Corrêa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Letras
BR
Ucpel
Mestrado em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/47
Resumo: No presente trabalho investigamos o comportamento dos falantes nativos do português durante o processo de aprendizagem do inglês como língua estrangeira, tendo como foco de estudo três aspectos fonológicos na interlíngua português/inglês : a aquisição das interdentais, a assimilação de sonoridade decorrente das fricativas coronais em limite de morfemas derivacionais do inglês e a apêntese vocálica decorrente de onsets complexos formados por fricativas seguidas porlíquidas, nasais e plosivas no inglês. Os dados que compõem o presente estudo foram coletadoscom base em três instrumentos, aplicados a quinze informantes, todos falantes nativos do português, aprendizes da língua inglesa em diferente níveis de adiantamento em um curso de idiomas de Pelotas-RS. Os resultados apontaram que os falantes do português elegeram preferencialmente os segmentos [t] e [f]como variantes para substituir a fricativa interdental [t] do inglês, sonorizaram a fricativa coronal em limite de morfema derivacional no inglês por transfer~encia da regra de assimilaçãodo português, como também modificaram os onsets complexos da língua inglesa, formadospor sequ"ências do tipo fricativa+plosiva, fricativa +líquida e fricativa+nasal, com o emprego da epêntese. Concluímos que existe uma forte influência da língua materna no comportamento dos três fenômenos aqui estudados e que a noção de marcação, embora tenha se mostrado importante no emprego das interdentais e na aplicação da regra de sonorização das fricativas coronais em limite de morfema derivacional, não se caracterizou como fator de influência no estudo do processo de aquisição de onsets complexos do inglês.