Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Aquino, Carla de
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Orientador(a): |
Lamprecht, Regina Ritter
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1941
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Resumo: |
A consciência fonológica, capacidade de tomar a língua como objeto de análise, tem sido amplamente estudada em língua materna - português, inclusive em suas diversas relações com escrita, leitura, memória e etc. Em língua estrangeira, poucos são os estudos realizados e instrumentos criados para a avaliação das habilidades dos aprendizes. Assim, pouco se sabe sobre a ordem de desenvolvimento da consciência fonológica em língua estrangeira e o caminho percorrido pelos aprendizes até o domínio da fonologia da L2. A presente investigação avaliou habilidades em consciência fonológica apresentadas por alunos de disciplinas de inglês do curso de graduação em letras de uma universidade em Porto Alegre. 40 sujeitos prestaram um teste de CF em língua estrangeira inglês elaborado para tal pesquisa. Os objetivos do trabalho foram: avaliar se o aprendiz brasileiro de inglês como LE em nível intermediário possui bons níveis de CF nos níveis silábico e fonêmico, considerando processos de transferência de conhecimentos da L1 para a LE; relacionar resultados obtidos por alunos dos diferentes níveis de proficiência na LE para o estabelecimento de uma ordem desenvolvimento da CF em língua estrangeira e comparar os resultados obtidos com essa investigação ao que se sabe sobre o processo de aquisição fonológica em português como língua materna. Os resultados do teste sugerem que os alunos brasileiros apresentam altos níveis de CF na língua inglesa desde os primeiros semestres de contato com o idioma, provavelmente devido à transferência de conhecimentos e habilidades de L1 para LE. Entretanto, o grande número de transferências parece indicar a necessidade de instrução explícita acerca de alguns aspectos fonético-fonológicos da LE e sobre as diferenças entre as línguas em questão. Notou-se que o desenvolvimento da CF na língua estrangeira segue os mesmos padrões conhecidos em língua materna, primeiramente de unidades perceptualmente mais salientes as sílabas e apenas posteriormente as unidades mínimas os fonemas. Dessa forma, a ordem de desenvolvimento de tais habilidades parece ser universal. E, por fim, foi encontrada uma diferença significativa de performances entre os três primeiros grupos testados N1, N2 e N3 e o quarto grupo N4. Os dados apontam para o fato de que o tempo de contato com a língua, assim como a instrução em 7 disciplinas específicas de fonética e fonologia da LE, influenciam o desenvolvimento das habilidades de CF. |