Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Reichert, Romeu Emílio |
Orientador(a): |
Abreu, Lucijane Monteiro de |
Banca de defesa: |
Loureiro, Paulo Roberto Amorim
,
Dalston, Cesar Oliver |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Brasília
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Gestão Ambiental
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Departamento: |
Gestão Ambiental
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://bdtd.ucb.br:8443/jspui/handle/123456789/1693
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Resumo: |
A dessacralização, passagem do sagrado para o profano, é um processo evolutivo da degradação do meio ambiente desencadeado desde a criação do universo. O ser humano muitas vezes recorreu ao relato sacerdotal da criação em "Dominai a Terra" (Gn 1,28) para justificar o domínio arbitrário, legitimar a degradação e a destruição do meio ambiente em nome de Deus. Essa interpretação reforça o antropocentrismo que coloca o ser humano como centro de tudo, ou seja, uma primazia absoluta e sem limites do homem sobre a criação toda. Faltou o cuidado do ser humano com o meio ambiente, cuja essência vai apontar para a dimensão sacramental do cosmos. As convergências a serem construídas devem concernir a restauração do sagrado de todas as coisas e o resgate da dignidade da Terra. Uma nova leitura da tradição sacerdotal não culmina na criação do homem, mas no sábado que é a "coroa da criação", a "festa da criação", o dia de descanso. Por isso, Deus "descansou", substituindo o trabalho pela celebração. Na narrativa javista, a tarefa do ser humano é cultivar e guardar a criação (Gn 2,15) para transformar o meio ambiente numa casa bonita, ordenada no respeito por todas as coisas. |