Nação e masculinidade em Grande Sertão: Veredas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Almeida, Emerson Rodrigo Ferreira de
Orientador(a): Escudeiro, Richard Miskolci lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Carlos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais - PPGCSo
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufscar.br/handle/20.500.14289/1478
Resumo: Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa se insere na tradição cultural brasileira (literária e científica), marcada pela problemática da nação. O romance dialoga com esta tradição e, em especial, com o clássico Os Sertões (1902) de Euclides da Cunha. Ainda que inserido em uma linhagem de obras que discute a nação e a identidade brasileira, o romance de Rosa também subverte ou desloca alguns de seus ícones, particularmente no que toca à imagem do típico brasileiro como um sertanejo degenerado (Euclides da Cunha) ou doente (Monteiro Lobato). No romance em foco, o sertanejo guerreiro, ou jagunço, é apresentado no par Riobaldo-Diadorim, o primeiro enamorado do segundo que, não sabe, trata-se de uma mulher travestida de jagunço, uma donzela guerreira, corajosa e capaz. Assim, nenhum dos protagonistas reproduz o ideal de masculinidade historicamente associado na criação de figuras icônicas da nacionalidade.