Correndo pelas bordas? trajetórias educativas e laborais de jovens mulheres do audiovisual
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Carlos
Câmpus Sorocaba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGEd-So
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufscar.br/handle/20.500.14289/20778 |
Resumo: | Esta investigação busca compreender as relações de jovens mulheres que atuam na área do Audiovisual – considerando aqui cinema, rádio, tv, fotografia e as diversas formas de se trabalhar na área, identificando as possíveis estratégias de inserção-permanência no trabalho e na formação, sejam elas individuais e/ou coletivas. Ou seja, pretende-se olhar para as narrativas dessas jovens mulheres, principalmente para as formas através das quais elas se organizam para lidar com os desafios do mundo laboral e identificar as possíveis relações que essas jovens mulheres estabelecem e/ou estabeleceram nesse contexto, seja através dos coletivos, do território, dos espaços de trabalho, dos espaços de formação ou qualquer outro compartilhado por elas. Para isso, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 5 jovens mulheres, na faixa etária de 20 a 30 anos, na cidade de São Paulo, com a finalidade de ouvir e registrar suas narrativas, bem como compreender as relações que elas estabelecem/estabeleceram com o mundo laboral do Audiovisual, seus desafios, os desejos que elas possuem e as possíveis formas de organização para se inserirem/permanecerem na área diante das precariedades e transformações oriundas de um capitalismo que sempre se reinventa e colabora para a intensificação das assimetrias sociais. De modo geral, a investigação baseia-se em aportes, reflexões e olhares em torno da Juventude/Trabalho, Gênero/Trabalho e do Audiovisual para compreender as narrativas dessas jovens mulheres no Audiovisual. Assim, considerando as especificidades e singularidades do trabalho no Audiovisual, os resultados revelam que as trajetórias de inserção-permanência das cinco jovens mulheres são profundamente impactadas pelas desigualdades de gênero, raça e classe. Suas narrativas destacam a importância de redes de apoio e estratégias de resistência para enfrentar as barreiras estruturais do setor. Mesmo diante da precariedade e das jornadas intensas, essas jovens mulheres criam suas próprias rotas "pelas bordas", suas próprias pontes, transformando o audiovisual em um espaço de luta, sobrevivência e transformação social. Para elas, o Audiovisual é ao mesmo tempo o veneno e o antídoto. |