[pt] A PRODUÇÃO DE AUDIOVISUAIS NA ESCOLA: CAMINHOS DE APROPRIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA MÍDIA-EDUCATIVA POR CRIANÇAS E JOVENS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: SIMONE MONTEIRO DE ARAUJO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12433&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12433&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12433
Resumo: [pt] O crescente desenvolvimento de práticas mídia-educativas na escola, especialmente daquelas relativas à produção de audiovisuais, vem gerando diversos estudos e pesquisas voltados, em grande parte, para esse tipo de atividade e seus efeitos na formação dos alunos. Esta dissertação tem como objetivo analisar tais práticas sob a ótica de crianças e jovens e suas formas de apropriação dessa experiência. Buscou-se, ainda, identificar como esses alunos avaliam suas próprias produções. O estudo envolveu, durante 5 meses, 25 alunos, com idades entre 10 e 15 anos, participantes de duas experiências realizadas em unidades da Rede Municipal de Ensino do Rio de Janeiro, ambas com reconhecida produção nessa área. Os principais procedimentos de estudo resultaram do desafio de combinar aspectos da pesquisa participante com o estudo de natureza etnográfica e envolveram a realização de observações e oficinas, além de entrevistas individuais e em grupos. A análise do material empírico buscou um diálogo interdisciplinar entre aportes teóricos de diferentes campos, especialmente os atuais estudos de recepção latino- americanos, as contribuições da sociologia da infância e estudos de juventude e mídia. Tais perspectivas privilegiam a relação de jovens espectadores com as diferentes mídias, como sujeitos ativos na produção de significados, tomando-os como atores críticos e criativos. O desenvolvimento de práticas mídia-educativas na escola considerou as abordagens de Pier Cesare Rivoltella e David Buckingham. Os resultados obtidos possibilitaram a identificação de contribuições próprias e originais das crianças e jovens envolvidos no estudo. Isso ratifica a necessidade de serem levadas em conta suas concepções, desejos e aspirações na proposição das diversas atividades que lhes são apresentadas na escola, bem como no desenvolvimento de políticas públicas voltadas para esse setor.