A educação escolar no movimento dos trabalhadores sem terra, na visão dos acampados.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Teixeira, Paulo Rogério de Oliveira lattes
Orientador(a): Barreira, Luiz Carlos lattes
Banca de defesa: Barreira, Luiz Carlos, Pinto, Alexandre Saul, Ferraz, João do Prado
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Santos
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Educação
Departamento: Centro de Ciências da Educação e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tede.unisantos.br/handle/tede/5641
Resumo: Este trabalho de pesquisa assentada em investigação histórica se vincula ao Grupo de Estudos e Pesquisa ¿Formação de Sujeitos: História, Cultura, Sociedade¿, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de Santos, com apoio de bolsa Capes/PROSUC. A matéria de estudo que norteia este trabalho tem como objetivo geral dar palavra ao Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), sujeito de movimentos sociais históricos relevantes da luta pela terra e pela Reforma Agrária; para tanto, problematizou-se sobre o que pensam/querem esses sujeitos no momento de uma ocupação, determinando-se como objetivos específicos a investigação das vivências no acampamento Comuna da Terra Irmã Alberta, localizado no bairro de Perus, São Paulo, capital, as quais envolvem a vida cotidiana especificamente desse grupo, perpassando pela questão da terra, da escola, da consciência do ideário do Movimento, das finalidades dele, das aspirações e das realizações dos sujeitos, do seu modo de vida e de trabalho. Para tanto, adotou-se como metodologia não só a revisão bibliográfica, com destaque para os Cadernos de Educação, Boletins de Educação, documentos produzidos pelo Instituto de Terras de São Paulo (ITESP), mas também a pesquisa cujo referencial se apoiou na História Oral, tal como concebida e praticada por José Carlos Sebe Bom Meihy, como fonte de documentação, o que envolveu entrevistas gravadas em diferentes encontros com os acampados, sujeitos de diferentes histórias de vida. Desse modo, o trabalho objetiva ouvir os excluídos como testemunhas de uma situação social que implica a questão da terra. Visando-se, portanto, ao conhecimento e à compreensão das práticas sociais de tais sujeitos, este trabalho recorreu ao conceito de ¿formação do ser social¿ e à noção de ¿experiência¿, orientando-se nesse percurso pela escola historiográfica inglesa, sobretudo por Edward Palmer Thompson.