Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Sousa , Junior Araujo
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Orientador(a): |
Barros , Claudia Renata dos Santos
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Banca de defesa: |
Inoue, Silvia Regina Viodres,
Ferreira, Alfésio Luís Braga,
Garcia , Maurício Lourenção,
Borba, Patrícia Leme Oliveira |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Santos
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Programa de Pós-Graduação: |
Doutorado em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://tede.unisantos.br/handle/tede/5501
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Resumo: |
Objetivo: O presente trabalho objetivou descrever a prevalência de discriminação sofrida em estabelecimentos de saúde, entre travestis, transexuais e transgêneros e estimar os fatores associados. Método: Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa, realizada em Redes Sociais, entre fevereiro e abril de 2017. Os grupos foram selecionados por meio de postagem da pesquisa em grupos específicos e na página da pesquisa, tendo uma amostral final de 1068 participações. Resultados: A prevalência de discriminação foi de 77,15%, principalmente entre as pessoas que utilizaram o Sistema Único de Saúde 65,65%. Esteve associado positivamente a ter sofrido discriminação, conforme modelo de Poisson com variância robusta: a identidade atual (RP=1,14, IC=1,04;1,25), ter documentos retificados (RP=1,07, IC=1,04;1,11), ser viúva (RP=1,14, IC=1,05;1,23) e ser cafetina (RP=1,13, IC=1,04;1,22), ocorrendo principalmente em Pronto-Socorro e Hospital, por Médicos e Recepcionistas. Dados que influenciam na não procura dos estabelecimentos de saúde em 83,14% dos casos de violência, além de que mais de 50% dos grupos possuem dificuldades no acesso, devido a distância dos mesmos, como também no conseguir atendimento e 72,10% já sofreu discriminação, mas não oficializou a reclamação formal. Conclusão: Há alta prevalência de discriminação entre travestis e transexuais, o qual reflete negativamente no acesso aos serviços. Os achados reforçam a necessidade de estratégias de humanizações e capacitações, entre os profissionais, além da educação em saúde. |