Fatores socioeconômicos e o consumo de alimentos ultraprocessados em gestantes assistidas na atenção primária à saúde de Cajazeiras-PB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rodrigues, Celma de Sousa lattes
Orientador(a): Pamplona , Ysabely de Aguiar Pontes lattes
Banca de defesa: Pamplona, Ysabely de Aguiar Pontes, Martins, Lourdes Conceição, Ribeiro, Fabiana Sanches da Mota
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Santos
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Saúde Coletiva
Departamento: Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tede.unisantos.br/handle/tede/8019
Resumo: Introdução: A gestação é uma fase da vida da mulher marcada por alterações fisiológicas, metabólicas, hormonais e psicológicas para que haja a formação e desenvolvimento do feto, sendo motivada por necessidades biológicas e nutricionais, aspectos socioculturais, econômicos e políticos. Evidências comprovam relação positiva entre o consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) e sobrepeso e obesidade na população em geral, como também entre ganho de peso gestacional. A classificação NOVA categoriza os alimentos em quatro grupos: alimentos in natura e minimamente processados, ingredientes culinários, alimentos processados e ultraprocessados. Objetivo: Avaliar fatores socioeconômicos e o consumo de AUP em gestantes assistidas na atenção primária à saúde (APS) de Cajazeiras-PB. Metodologia: Estudo quantitativo transversal, realizado com 99 gestantes assistidas na APS de Cajazeiras-PB. O consumo alimentar foi avaliado através do questionário simplificado de consumo de AUP segundo a classificação NOVA e os fatores socioeconômicos a partir de questionário estruturado. As análises foram conduzidas pelo software estatístico SPSS versão 24.1 e adotado nível de significância de 5%. Resultados: Os subgrupos de alimentos mais consumidos foram: biscoito/bolacha doce, recheado ou bolinho de pacote (41,4%); pão de forma, de cachorro-quente ou de hambúrguer (39,4%); chocolate, sorvete, gelatina, flan ou sobremesa industrializada (36,4%); molhos e produtos para untar (33,3%); e produtos à base de carne reconstituída (30,3%). Quase 60% das gestantes relataram consumir de 1 a 3 dos subgrupos de AUP. Conclusão: Não houve associação estatisticamente significativa do consumo de AUP com fatores socioeconômicos, sendo necessário mais estudos que utilizem outras formas de avaliação do consumo alimentar.