Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Frosch, Renato
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Orientador(a): |
Monfredine, Ivanise
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Banca de defesa: |
Gomes, Marineide de Oliveira,
Alves, Antonio Fernando Gomes,
Possani, Lourdes de Fátima P.,
Melo, Douglas Christian Ferrari de |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Santos
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Programa de Pós-Graduação: |
Doutorado em Educação
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Departamento: |
Centro de Ciências da Educação e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://tede.unisantos.br/handle/tede/6141
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Resumo: |
Esta pesquisa de doutorado apresenta as análises das contribuições sociais da rede de laboratórios Fab Lab Livre SP sob a perspectiva do conhecimento como um Comum. O Fab Lab Livre SP é uma política pública implementada em São Paulo/SP, em 2015/2016 e que mantém-se ativa até os dias atuais, por meio dos equipamentos chamados de laboratórios de fabricação digital. Os conceitos definidos e debatidos como pressupostos da pesquisa são a cultura maker, os princípios do comum na relação com o conhecimento, o acesso à informação aberta, o neoliberalismo e as contracondutas. O objetivo é analisar criticamente os espaços maker considerando o seu aspecto político, que é tensionado pelo acirramento das contradições trazidas pelo neoliberalismo, que restringe os espaços públicos. O estudo, de caráter qualitativo, teve como base a análise das informações da própria política pública e, sobretudo, dos sujeitos que têm relação com a rede em alguma medida, caracterizando-os como usuários ou representantes de coletivos, técnicos dos laboratórios e gestores da política pública, incluindo o secretário de serviços da capital paulista, na época de implantação da rede. Estes sujeitos foram entrevistados durante o período compreendido entre os anos de 2018 a 2020. A dinâmica de cooperação entre indivíduos e o modo próprio de gestão do conhecimento nos espaços maker, apontam a hipótese de que tal forma de produção do conhecimento induz à necessidade de buscar alternativas de oferta de espaços abertos, públicos e democráticos, por meio de processos vinculados, no caso, ao uso opensource de recursos tecnológicos. Na perspectiva do conhecimento como um Comum, as análises apontam para possibilidades que vão além dos preceitos da política pública, indicando uma via de aplicação da cultura maker na geração de conhecimentos e de formação de quadros vinculados à relação dos sujeitos com a sociedade. Tudo isso, porém, encontra limites impostos pelo neoliberalismo que, ao restringir a participação da esfera pública, impede também a participação cidadã plena, democrática e política, base da proposta da cultura maker. |