Análise da segurança da informação da cobertura vacinal de difteria, coqueluche e tétano e sarampo, caxumba e rubéola para o período de 2016 a 2021

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Gonçalves, João Alfredo Carvalho Rodrigues lattes
Orientador(a): Martins, Lourdes Conceição lattes
Banca de defesa: Martins, Lourdes Conceição, Olinda, Ricardo Alves de, Matos, Janara de Camargo, Braga, Alfésio Luís Ferreira
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Santos
Programa de Pós-Graduação: Doutorado em Saúde Coletiva
Departamento: Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tede.unisantos.br/handle/tede/8000
Resumo: Introdução: A informação é considerada um recurso para a tomada de decisão, bem como para a formulação de políticas públicas. A imunização é uma das estratégias eficazes para as políticas públicas de saúde. A segurança da informação (informação correta) torna-se essencial às tomadas de decisão e/ou formulação de políticas públicas. Objetivo: Analisar a Segurança da Informação do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização, da Cobertura Vacinal da Difteria, Coqueluche e Tétano e da Sarampo, Caxumba e Rubéola para o período de 2016 a 2021. Metodologia: Estudo ecológico misto que utiliza informações sobre doses aplicadas obtidos junto ao Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI), dados de nascidos vivos obtidos no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) e dados de mortalidade obtidos junto ao Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). As informações socioeconômicas, demográficas e ambientais foram obtidas junto ao Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatística (SIDRA - IBGE). Foram calculadas as coberturas vacinais (CV) da DPT: Difteria, Coqueluche e Tétano e SCR: Sarampo, Caxumba e Rubéola, para a primeira e segunda dose. Foi realizada a análise descritiva de todas as variáveis do estudo. Para a análise da dinâmica espacial da cobertura vacinal de cada imunobiológico por ano de estudo foram elaborados mapas temáticos, utilizando-se o Sistema de Informação Geográfica (SIG). Pacote estatístico utilizado foi o SPSS 24.0 for Windows e o QGIZ 4.0. Resultados: A análise regionalizada revelou as particularidades de cada região. Enquanto a região Norte apresentou redução progressiva na CV da DPT, a região Sudeste teve queda acentuada em 2019 após atingir um pico em 2018. Essas discrepâncias regionais apontam para a necessidade de estratégias específicas, levando em consideração os desafios e contextos locais. Quando apresentada a análise municipal, um crescente número de municípios não está atingindo as metas estabelecidas. Em contrapartida, alguns outros municípios excedem esse índice em valores superiores a 120%, com picos de superiores a 200%. Observa-se casos em que 87% dos municípios brasileiros não atingiu a meta estabelecida de 95% para a CV. Existe associação estatisticamente significativa entre a CV inadequada e as regiões brasileiras durante o período analisado, conforme indicado pelo teste Qui-quadrado. Conclusão: O estudo demonstrou a CV da DPT, SCR1 e SCR2 para o período de 2016 a 2021 através de uma perspectiva ampla e detalhada das tendências no Brasil. As informações apresentadas apontam uma diminuição da CV em diversas regiões.