Áreas contaminadas e a agenda 2030 no estado de São Paulo : uma abordagem jurídica, institucional e social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Reis, Andrew Rangel dos lattes
Orientador(a): Rei, Fernando Cardozo Fernandes lattes
Banca de defesa: Rei , Fernando Cardozo Fernandes, Ribeiro, Flavio de Miranda, Freiria, Rafael Costa
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Santos
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Direito
Departamento: Faculdade de Direito
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tede.unisantos.br/handle/tede/6801
Resumo: A nível global a relação entre as externalidades industriais negativas e a degradação dos meios atmosférico e hidrológico foi compreendida em um curto espaço de tempo. Um padrão que não se repetiu com o solo, gerando a disseminação de áreas contami-nadas nos países mais industrializados. Ao mesmo tempo se iniciavam as primeiras discussões sobre o futuro do planeta, como por exemplo com a publicação do relatório ¿Os limites do crescimento¿, em 1972, demonstrando a possibilidade de esgotamento dos recursos naturais. Essa situação propiciou o surgimento de um ambiente internacio-nal propício ao alinhamento de interesses, possibilitando proposições ambiciosas como a Agenda 21 e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que acabaram não atingin-do os resultados esperados. Neste sentido, surge em 2015 a Agenda 2030, propondo 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas destinadas a alterar o futuro do planeta, trazendo para o centro do debate atores antes relegados a papeis secundários, como era o caso dos atores subnacionais, das empresas, das organizações do terceiro setor e outros. De tal sorte, considerando que o Estado de São Paulo e a CETESB fa-zem parte deste novo arranjo institucional-internacional, e que a dinâmica de áreas con-taminadas foi verificada no âmbito do estado no fim da década de 1990, recebendo des-de então relevante gerenciamento, busca este trabalho verificar se o marco institucional materializado pelo Plano de Ação Estadual para a Agenda 2030 apresenta uma leitura objetiva, transversal e inclusiva na relação com as áreas contaminadas, de forma apta a pavimentar o alcance das metas e preocupações trazidas pela nova pauta internacional. Para isso é proposta uma análise jurídica, institucional e social, verificando a problemá-tica das áreas contaminadas, a evolução do desenvolvimento industrial paulista, o arca-bouço jurídico relacionado, o gerenciamento da problemática realizado pela CETESB e, por fim, o Plano Estadual, com base em uma metodologia hipotético-dedutiva, sustenta-da por uma ampla revisão bibliográfica.