Avaliação de eliciadores do metabolismo dos fenilpropanóides em melissa officinalis L. (Lamiaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Lemos, Siomara Dias da Costa lattes
Orientador(a): Astarita, Leandro Vieira lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular
Departamento: Faculdade de Biociências
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5332
Resumo: Melissa officinalis (melissa) apresenta elevados níveis de compostos fenólicos com reconhecida ação biológica, sendo utilizada na prevenção de várias doenças, como asma brônquica, úlcera, inflamações, viroses e arteriosclerose. A síntese de compostos com atividade biológica depende da qualidade da planta, sua origem geográfica, condições climáticas, período de colheita e métodos de estocagem. Neste trabalho pretendeu-se avaliar o uso de eliciadores em brotos cultivados in vitro e em plantas cultivadas em vaso, na promoção da síntese e acúmulo de fenilpropanóides, bem como analisar a atividade das enzimas fenilalanina amônia-liase e polifenol oxidase. Pretendeu-se, ainda, otimizar a micropropagação de M. officinalis, regenerando plantas-clone. Os meios de cultura suplementados com 0,2 mg.L-1 BA, independende da presença de ANA, foram mais eficientes na formação de múltiplas brotações in vitro, sendo que a maior taxa de alongamento foi obtida no meio com 2 mg.L-1 de BA. A maior taxa de formação e crescimento de raízes foi obtida utilizando-se 1 mg.L-1 de AIB. O uso do eliciador ácido salicílico promoveu o aumento transitório dos níveis dos compostos fenólicos e flavonóides nas plântulas in vitro, entretanto não foi observada a mesma resposta em plantas envasadas. A suplementação do meio de cultura com suspensão de bactérias fitopatogênicas mortas, resultou na redução dos níveis dos compostos fenólicos e o espessamento de raízes e ramos. Contudo, nas plantas envasadas, a suspensão bacteriana ocasionou necrose nos bordos das folhas 24h após a aspersão. Os eliciadores não promoveram mudanças significativas na atividade da fenilalanina amônia-liase em ambos os experimentos. A atividade da polifenol oxidase teve um aumento transitório que coincidiu com a elevação dos fenólicos nas plantas eliciadas in vitro, fato este não observado nas plantas envasadas.