Luto e silêncio : doença e morte nas áreas de colonização Polonesa no Rio Grande do Sul (1910-1945)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Wenczenovicz, Thaís Janaina lattes
Orientador(a): Constantino, Nuncia Maria Santoro de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2544
Resumo: Esta tese analisa e compreende os processos geradores das doenças e de morte na Imigração Polonesa no Rio Grande do Sul, no período de 1910-1945. Investigar o corpo enfermo ou o seu fim resultante da morte permite traçar o perfil deste grupo humano por meio de suas práticas cotidianas. Enfermo ou sadio, o corpo sempre apresentou marcas históricas de um viver. Sendo uma evidência que acompanha todo ser humano, do seu nascimento à morte, o corpo é, contudo, finito, sujeito a transformações, nem sempre desejáveis e previsíveis. Ao longo da evolução histórica, mudaram suas formas, seu peso, seu funcionamento e suas práticas de preservação e manutenção. Talvez seja por isso que os imigrantes poloneses tenham desenvolvido e mantido diversas práticas cotidianas para seu bom funcionamento. Zelar pelo próprio corpo, cuidar dele estava além do bem-estar ou de possuir plena saúde. O corpo estava ligado mais especialmente ao seu pleno desempenho no âmbito rural, pois é o elemento central para o desenvolvimento das diversas atividades que envolvem o cultivo da terra: é no corpo que se desenvolvem expectativas para as longas labutas agrárias.