A polifonia no discurso poético de Fernando Pessoa : marcas de negação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Scalabrin, Vânia Teresinha Machado lattes
Orientador(a): Barbisan, Leci Borges lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Faculdade de Letras
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1972
Resumo: A presente dissertação tem como objetivo apresentar o uso da negação pela polifonia através de marcas linguísticas como não, nunca, senão, só, mas, entre outras, em dois poemas de Álvaro de Campos, um dos heterônimos de Fernando Pessoa. Nossa abordagem se ampara nos pressupostos teóricos estabelecidos pela Teoria da Argumentação na Língua, proposta por Oswald Ducrot (1987). A análise do corpus objetiva mostrar a ocorrência de polifonia e o sentido que este fenômeno assume no contexto argumentativo que os poemas exprimem. Pretende-se evidenciar, também, como a descrição polifônica pode contribuir para entender o sentido do enunciado. Além das noções teóricas colocadas por Oswald Ducrot, nosso estudo baseia-se em variada bibliografia que, agregada e associada à TAL, direta ou indiretamente, relaciona-se ao tema proposto. Ao longo das discussões, evidenciamos que a polifonia coloca em pauta recursos argumentativos subjacentes à língua. Tal fenômeno permite constatar a argumentatividade como a possibilidade de um sujeito comunicante influenciar outro na formação de uma opinião.