Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Daniel da Silva
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Orientador(a): |
Noronha, Jovita Maria Gerheim
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Banca de defesa: |
Figueiredo, Euridice
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Pereira, Terezinha Maria Scher
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2117
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Resumo: |
Esta dissertação tem por objetivo discutir a dualidade presente na escrita autobiográfica brasileira, que se vê dividida, muitas vezes, entre o desejo e a negação da prática. O ponto de partida para a compreensão e estudo deste fenômeno é um mapeamento de explicações possíveis para a existência da dualidade de impulsos artísticos e um mapeamento da mitologia criada em torno da figura do autobiógrafo. A seguir, traça-se um paralelo entre a história do preconceito em relação à autobiografia na França e no Brasil, buscando encontrar explicações para o surgimento e para a persistência da negação do gênero. De posse deste levantamento teórico sobre a questão da negação e do desejo pela autobiografia, foram escolhidas, dentre as obras de autores brasileiros, duas a partir das quais se ensaia discutir a questão: Um homem sem profissão (1954), de Oswald de Andrade, em que parece haver a predominância do desejo pelo desnudar-se através da escrita e o Itinerário de Pasárgada (1954), de Manuel Bandeira, em que o autor opta por uma narrativa circunspecta na qual a obra ganha destaque em detrimento do sujeito. Por fim, realiza-se uma reflexão sobre a relação entre estas autobiografias e obras ficcionais de seus autores e sobre a utilização da escrita de si como uma forma de preparação da crítica que suas obras receberiam na posteridade. |