Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Bernardi, Jussara
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Orientador(a): |
Stobäus, Claus Dieter
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educaç
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3691
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Resumo: |
A presente pesquisa, de cunho qualitativo-quantitativo, caracterizou-se como estudo de caso e foi realizada no Laboratório de Aprendizagem, em uma escola pública municipal de Porto Alegre, localizada em bairro periférico, que atende, na sua grande maioria, crianças oriundas de classes populares. A investigação objetivou a identificação da discalculia, relacionando-a com o nível de auto-imagem e de auto-estima e a descrição do acompanhamento de atendimentos psicopedagógicos, verificando as modificações após a utilização do lúdico como estratégia de intervenção, facilitando o resgate da auto-imagem e de auto-estima destes alunos. As cinco crianças selecionadas na faixa etária entre 7 e 10, tendo como critério o fato de não possuírem deficiência mental e estarem em atendimento no Laboratório de Aprendizagem da escola no ano de 2006. Os instrumentos utilizados foram: Teste Neuropsicológico Infantil, adaptado de Manga e Ramos (1991), para identificar possíveis deficiências na construção do número e operações aritméticas, caracterizando uma discalculia, Questionário de Auto-imagem e de Auto-estima, adaptado de Stobäus (1983), que visou medir o seu nível, com análise estatística de seus resultados (médias, correlações e índice de consistência alfa de Cronbach). Além desses instrumentos usou-se entrevista semiestruturada, observações descritivas e diário de campo, que foram trabalhados com Análise de Conteúdo de Bardin (2004). Os resultados apontam, principalmente, que o trabalho com o lúdico influencia positivamente nos níveis de auto-estima e auto-imagem. Todos os sujeitos apresentaram uma elevação significativa nos níveis de auto-estima e auto-imagem, que variou entre 10% a 63%. Em relação à discalculia, o aumento do percentual de acertos dos sujeitos ficou entre 8% a 42%. A partir das descobertas desta pesquisa, recomenda-se o uso do lúdico nas intervenções psicopedagógica como potencializador das capacidades das crianças com necessidades educativas específicas, visando um atendimento educacional inclusivo a esses alunos, impedindo a repetência, o fracasso, a evasão e, conseqüentemente, a exclusão social. |