As nossas praias : os primórdios da vilegiatura marítima no Rio Grande do Sul (1900 1950)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Schossler, Joana Carolina
Orientador(a): Gertz, René Ernaini lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2345
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo analisar os primórdios e a popularização da vilegiatura marítima, no litoral norte do Rio Grande do Sul. O recorte temporal abrange a primeira metade do século XX, quando a prática dos banhos terapêuticos era realizada por significativa parcela de imigrantes europeus, sobretudo alemães e seus descendentes. Além de pioneiros da vilegiatura marítima, o empreendedorismo de italianos e alemães, entre outros, também se sobressai no desenvolvimento dos balneários de Cidreira, Tramandaí, Capão da Canoa e Torres. Em meados da década de 1930, os investimentos públicos na urbanização e infra-estrutura dos balneários facilitaram o acesso às praias de mar. O direito a férias remuneradas também favoreceu a popularização do veraneio, que passou a fazer parte do imaginário e da vida de muitos trabalhadores. Esta mobilidade espacial e social permitiu o desfrute das férias nas praias de mar, mas também o sonho de uma residência secundária no litoral. Assim, ao longo de um período de cinquenta anos, as formas de apreciação e aproveitamento da beiramar foram se modificando. Entretanto, desde os seus primórdios, quando o desejo de beira-mar era exclusividade de alguns, até a sua popularização, as nossas praias se apresentam como espaço para sociabilidades.