Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Absalonsen, Luciano |
Orientador(a): |
Toldo Junior, Elirio Ernestino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/9989
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Resumo: |
A praia de Mostardas com aproximadamente 36 km de extensão está localizada no litoral médio do Rio Grande do Sul, sendo o balneário de São Simão e o farol de Mostardas os limite norte e sul, respectivamente. Na metade norte da praia de Mostardas verifica-se um comportamento deposicional anômalo a maioria das praias do litoral do estado. O comportamento anômalo deste trecho do litoral é influenciado pela diferença na orientação da linha de costa de aproximadamente 11° presente nesta praia. Esta inflexão faz com que a energia das ondas atue de maneira diferente nos trechos ao norte e ao sul desta inflexão, quando analisadas tanto em escala sazonal quanto em escala anual. Dentro de um mesmo ano, escala sazonal, a morfologia foi moldada de acordo com os eventos à que a praia foi submetida, deixando superfície da praia plana, baixa e regular com a passagem de tempestades e adquirindo um maior estoque de sedimentos em sua porção subaérea em condições de mar com ondulações, marcando a sazonalidade desta praia. As variações anuais, verificadas em um intervalo de 8 anos entre os monitoramentos realizados em 1997 e 2005, notou-se que a metade sul da praia apresenta em quase sua totalidade áreas de erosão. O comportamento da metade norte é bastante distinto, com um aumento significativo das áreas de estabilidade e progradação, com 36,1 e 28,1 % dos 17 km deste trecho da praia e uma média de avanço de 1,1 m/ano em direção ao mar. A metade norte mostra também áreas de progradação superiores às encontradas em estudos anteriores na costa do Rio Grande do Sul, de 7 e 8 % (Toldo et al., 1999; Esteves et al., 2002). Este comportamento confirma que a inflexão costeira encontrada neste local influência de maneira significativa as variações da linha de costa na praia de Mostardas. |