Evidentialism, defeasibility, and the cognitive science of religion

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Miguel, Felipe Mendes Sozzi lattes
Orientador(a): Almeida, Claudio Gonçalves de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8428
Resumo: Várias afirmações filosoficamente relevantes têm sido feitas com base nos resultados das pesquisas desenvolvidas no âmbito da Ciência Cognitiva (CC) e da sua subdisciplina Ciência Cognitiva da Religião (CCR). Neste ensaio, duas dessas afirmações são avaliadas. Primeiramente, tem sido alegado que a CC indica que o evidencialismo sobre justificação epistêmica é falso e que a CCR, especificamente, indica que o evidencialismo religioso é falso. E, em segundo lugar, tem sido afirmado que a CCR indica que crenças teístas não são justificadas. A primeira parte deste ensaio aborda a primeira afirmação. Ela começa com uma apresentação do debate atual sobre a natureza da evidência e do evidencialismo sobre justificação epistêmica. Em seguida, explora-se algumas das principais conclusões da CCR e de três abordagens principais acerca dos resultados da CCR que são pertinentes para uma avaliação da primeira afirmação. A primeira parte é concluída com uma avaliação da compatibilidade da epistemologia reformada com o evidencialismo e do evidencialismo religioso com essas três abordagens da CCR, além de uma exploração das perspectivas para a formulação de uma abordagem melhorada do sensus divinitatis dadas as três abordagens de CCR, e com uma avaliação de objeções mais gerais da CC contra o evidencialismo. Verifica-se que CC/CCR não representam uma ameaça óbvia ao evidencialismo/evidencialismo religioso. A segunda parte deste ensaio examina a segunda alegação. Ela começa com uma exploração da natureza da racionalidade e dos derrotadores, com uma descrição da abordagem desenvolvida por Alvin Plantinga sobre derrotadores e dos desafios recentes à noção tradicional de derrotabilidade epistêmica. Em seguida, é realizada uma apresentação e exame de doze objeções contra a racionalidade das crenças teístas formuladas com base nas pesquisas desenvolvidas no âmbito da CCR. Verifica-se que a CCR não representa uma ameaça óbvia à racionalidade das crenças teístas.