Efeito de cimento de alfa-fosfato tricálcico e plasma rico em plaquetas na regeneração de tecido ósseo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Sebben, Alessandra Deise lattes
Orientador(a): Silva, Jefferson Luis Braga da lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Departamento: Faculdade de Medicina
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1554
Resumo: Objetivo: Avaliar o efeito de cimento de alfa-fosfato tricálcico (U-TCP) e plasma rico em plaquetas (PRP) sobre a osteogênese, quando utilizados isoladamente ou em conjunto, comparando os resultados com o padrão-ouro (enxerto autólogo). Material e Métodos: Trinta e quatro ratos Wistar-Kyoto foram utilizados no estudo. Foi criado um defeito cavitário bilateral no fêmur e cada cavidade foi preenchida com um dos 4 tipos de tratamentos (enxerto autólogo; cimento U-TCP; PRP; cimento U-TCP+PRP), sendo avaliados em 4 e 8 semanas. No grupo controle não foi aplicado nenhum preenchimento. As imagens radiográficas forneceram valores da área e do comprimento longitudinal da lesão, e as imagens histológicas indicaram a área de neoformação óssea. Resultados: Quanto ao efeito dos tratamentos sobre a lesão óssea independentemente do tempo, os resultados radiográficos encontrados não forneceram dados suficientes para comprovar diferenças significativas nas duas variáveis analisadas, área e comprimento (p=0,08). Na histomorfometria, foi observado um melhor desempenho do tratamento com enxerto autólogo, apresentando diferenças significativas quanto à área de neoformação óssea, independente do tempo, em relação aos grupos PRP (p=0,05) e controle (p=0,041). Em contrapartida, não foram verificadas diferenças com significância entre enxerto autólogo e os grupos cimento U-TCP+PRP e cimento U-TCP (p>0,05). Os tratamentos PRP, cimento U-TCP e cimento U-TCP+PRP não diferiram significativamente do grupo controle, assim como não foram evidenciadas diferenças quando comparados entre si. Conclusão: Os dados do presente estudo sugerem que os tratamentos com cimento U-TCP e PRP, aplicados isoladamente ou em conjunto, não demonstram efeito positivo sobre o reparo ósseo.