Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Ferrari, Magaly
 |
Orientador(a): |
Poersch, José Marcelino
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
|
Departamento: |
Faculdade de Letras
|
País: |
BR
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1839
|
Resumo: |
O objetivo deste estudo foi analisar, à luz do Conexionismo, a Hipótese do Período Crítico para o aprendizado de línguas estrangeiras e verificar se o desempenho fonético-fonológico e morfo-sintático do grupo G1, dos pré-adolescentes de 10 a 12 anos, era superior ao dos adultos, do grupo G2, indivíduos acima de 20 anos, no instrumento de desempenho de produção oral em língua inglesa. O teste foi aplicado, depois de 80 horas-aula, para grupos G1 e G2 de alunos de quinta série de uma escola pública de Porto Alegre. A freqüência e o percentual dos desvios dos grupos foram tratados estatisticamente, permitindo parcialmente a corroboração da hipótese desta pesquisa: quanto aos aspectos fonético-fonologicos, o G2 apresentou um número maior de processos. A diferença entre os dois grupos no total foi de 5% (p<0,O5): a média do G1 foi de 39,65% e a do G2, de 49,57%, e um desvio padrão de 9,69 para o G1 e 11,44 para o G2 (p = 0,003). Já nos aspectos morfo-sintáticos, a diferença entre os dois grupos não foi estatisticamente significativa: o G1 ficou com um percentual de 1,22% e o G2 de 1,00%, com um desvio padrão de 1,59 para o G1 e 1,35 para o G2 (p=0,620). Portanto, conclui-se que há uma maior transferência da língua materna para a língua estrangeira, principalmente quanto aos aspectos fonético-fonológicos que foram interpretados através do Paradigma Conexionista, cujos padrões nessa área parecem sofrer maior influência da primeira língua na idade adulta. Quanto aos aspectos morfo-sintáticos, a hipótese não foi corroborada, sendo lançada uma outra para uma futura pesquisa que é o nível de consciência e de atenção dos adultos nesta área. |