Hipótese da produção compreensível: uma releitura à luz da psicolinguística

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Javarini, Aline
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/9945
Resumo: A presente dissertação é um trabalho de cunho teórico que tem por objetivo analisar a argumentação a favor da Hipótese da Produção Compreensível presente nos artigos de Swain (1985; 1993; 1995), Kowal & Swain (1994), Swain & Lapkin (1995), buscando nos referenciais teóricos do emergentismo/conexionismo contribuições que venham a fortalecer o arcabouço teórico da referida hipótese. Para a abordagem emergentista/conexionista, a linguagem é um sistema complexo e emergente, pois, em oposição a teorias que propõem uma faculdade da linguagem e que defendem a existência de uma Gramática Universal, defende-se que as regras da linguagem emergem como resultado da interação entre processos cognitivos de domínio geral, processos de interação social e experiência. (N. Ellis et. al., 2008). Buscamos responder às seguintes questões de pesquisa: quais são os modelos de Aquisição de Segunda Língua adotados nos trabalhos de HPC? Qual a natureza das evidências que fundamentam a argumentação a favor da hipótese? De que forma uma leitura psicolinguística dos fatos apresentados como processos cognitivos desencadeados em momento de produção – considerados como capazes de auxiliar o processo de aquisição – poderia contribuir para referendar a hipótese HPC? Entre outros resultados, constatamos que as pesquisas empíricas conduzidas até hoje sobre a HPC não foram capazes de dar sustentação à hipótese no que diz respeito à aquisição de L2 – elas não comprovaram se a produção seria uma fonte de sucesso na aquisição e de que forma isso se daria. Argumentamos que parte deste insucesso refere-se à necessidade de adequação das bases teóricas da HPC a uma teoria de aquisição de L2, que sirva tanto para revalidar a argumentação a favor da hipótese quanto para fundamentar investigações empíricas. Esta é a tarefa deste trabalho