Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Matte, Hubert
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Orientador(a): |
Jungblut, Airton Luiz
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/4668
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Resumo: |
O luteranismo surge no século XVI na Alemanha tendo como um dos seus sinais diacríticos a ênfase numa educação plural e democrática. Com o cuidado pelo ensino, especialmente dos seus, atravessa o oceano e acompanha os imigrantes teuto-luteranos que aportam no Brasil no século XIX. Em razão disto, estes criam escolas ao lado de seus templos, as quais tinham também o caráter formador e mantenedor da identidade etno-religiosa deste grupo social. Agora, no início do século XXI, as escolas luteranas estudadas (situadas na região metropolitana de Porto Alegre), ligadas à Igreja Evangélica Luterana do Brasil, apresentam um declínio dos valores que orientavam os primeiros teuto-luteranos que criaram as mesmas. Ocorrem novos arranjos identitários, numa transculturação, onde a confessionalidade que lhes fora cara, deixa de ser o traço mais importante. Verificase que houve a escolha de novos traços com os quais pretendem ser reconhecidos e manterem-se identitariamente ligados às escolas que carregam o codinome luterano. Este trabalho debruça-se sobre as questões identitárias envolvidas neste processo à partir de uma abordagem sócio-antropológica visando compreender as tensões que se estabelecem neste jogo. |