Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Tiago da Silva
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Orientador(a): |
Gertz, René Ernaini
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2425
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Resumo: |
Os quinze anos de governo do presidente Getúlio Vargas compreendidos entre 1930 e 1945 incutiram no país profundas modificações políticas e sociais. A história tradicional, ao nomear os momentos históricos do Estado brasileiro como República Velha e República Nova, repercute, respectivamente, os acontecimentos anteriores ao golpe de estado de 1930 e os acontecimentos que vieram após esta data. Ao mesmo tempo em que esta nomenclatura visava a diferenciar as formas de se fazer política no país entrava em confronto com as práticas empreendidas pelo governo, muito do que era de praxe nos governos anteriores manteve-se na era Vargas. Um exemplo são as políticas públicas de combate à seca organizadas pelo Estado, e que neste período pouco diferiram das empreendidas por governos anteriores. Algumas destas ações não surtiram o efeito desejado, e muitas outras nem foram colocadas em prática, obrigando os sertanejos a migrar. Tal situação levou a sociedade a criar um imaginário de que todos os migrantes nordestinos saíam de sua região única e exclusivamente por conta da seca, não evidenciando outros fatores que o impulsionavam a realizar tal ato. Contudo, este trabalho visa a problematizar a relação estabelecida entre a seca e a migração nordestina, objetivando compreender através das produções culturais de Graciliano Ramos e Candido Portinari as concepções de migração presentes nos espaços urbanos. Igualmente buscando entender os processos migratórios estabelecidos em momentos de seca demonstrando também a ocorrência do fenômeno migratório em épocas de chuvas. Assim, a seca não pode ser compreendida, em última instância, como o fenômeno impulsionador das retiradas, havendo muitas outras questões a serem consideradas. |