Violência física, material e moral no Rio Grande do Sul (1889-1920)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Pistoia, Cristiane Debus lattes
Orientador(a): Flores, Moacyr lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2291
Resumo: A última década do regime imperial no Brasil foi marcada por um contexto político perturbador. O ministério liberal chefiado por Visconde de Ouro Preto havia sido empossado em junho de 1889 para tentar resolver a profunda crise que ameaçava as instituições monárquicas. Para resolver a crise no Rio Grande do Sul, Gaspar Silveira Martins foi chamado para tomar posse da administração e apertar o cerco contra os adeptos da república, cujas fileiras engrossavam a cada dia. Contudo, não foi possível evitar a proclamação da república e impedir que aqueles que até então estavam à margem da administração estadual passassem a ser "situação" e ditassem as "regras do jogo". O resultado imediato dessa nova realidade política foi a condução dos liberais, e de quem não fosse leal a Júlio de Castilhos, ao ostracismo político. No seu governo não tinha espaço para a oposição, da mesma forma que não tinha no governo do seu sucessor Borges de Medeiros. Assim, com esta dissertação de mestrado, objetiva-se demonstrar que o contexto de prenúncio e de efetiva ruptura de regime político foi o motivador de violências em três âmbitos de ação, isto é, físico, material e moral, causadas pela disputa de poder político entre castilhistas-borgistas e seus opositores. Para tanto, foram realizados estudos de casos inseridos no período histórico compreendido entre os anos de 1889 e 1920.