Reganho de peso após dois anos ou mais de pós-operatório de bypass gástrico em Y-de-Roux: análise de 316 pacientes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Silva, Renato Souza da
Orientador(a): Mottin, Cláudio Corá lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Departamento: Faculdade de Medicina
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1643
Resumo: Objetivo: Estudar e comparar o reganho de peso sobre o peso mínimo obtido após pelo menos dois anos de pós-operatório dos pacientes submetidos ao bypass Gástrico com derivação gastrojejunal em Y de Roux (BGYR). Material e Métodos: A população estudada é composta por pacientes submetidos ao BGYR pelo mesmo cirurgião no CITOM (Centro Integrado de Tratamento da Obesidade Mórbida), no período entre 2001 e 2007. O estudo é delineado em um coorte histórico com coleta retrospectiva dos dados. Foi avaliado o reganho de peso do paciente em comparação com o peso mínimo obtido após o procedimento. Resultados: Foram estudados 316 pacientes, destes 157 foram operados por via laparotômica (49,7%) e 159 por via videolaparoscópica (50,3%). Foram realizados 170 procedimentos com o uso do anel contensor (53,8%) e 146 sem o uso do anel contensor (46,2%). Analisando o reganho de peso, encontrou-se uma incidência de 211 casos (66,8%). Nos casos em que houve reganho de peso, 114 (54,03%) foram realizados pela técnica sem o uso de anel contensor e 97 (45,97%) com o uso do mesmo. Analisando o reganho de índice de massa corporal (IMC), houve um acréscimo médio de 1,84 Kg/m2, sendo este acréscimo de 2,78 Kg/m2 nos pacientes que não fizeram uso do anel contensor e de 1,03 Kg/m2 nos pacientes que o utilizaram. Conclusão: Concluímos que abordagem cirúrgica não influencia no reganho de peso (p=0,673). Analisando o uso de anel, percebemos que este acarreta em maior perda de peso, porém não implica significativamente no reganho de peso (p=0,109). Analisando conjuntamente a via cirúrgica e o uso do anel, observamos também que estes não são significativos sobre o reganho de IMC (p=0,352). Por fim, concluímos que a ocorrência de reganho de peso é maior quanto mais alto o valor do IMC inicial (p<0,001) e quanto maior o tempo transcorrido após a cirurgia (p<0,001)