Impacto do reganho de peso no perfil metabólico e nutricional de mulheres no pós-operatório tardio de cirurgia bariátrica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: SANTOS, Andréia Lira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PCR
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41462
Resumo: A eficácia da cirurgia bariátrica sobre a redução do peso e das comorbidades em obesos é amplamente reconhecida. No entanto, a recidiva ponderal observada em alguns pacientes vem gerando preocupação em torno do impacto desse desfecho sobre o controle metabólico e nutricional. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência do reganho de peso sobre o perfil metabólico e nutricional no pós-operatório tardio de cirurgia bariátrica. Trata-se de um estudo retrospectivo, longitudinal, realizado na cidade de Recife – PE, referente ao período de 2010 a 2020. Foram avaliados dados de 75 mulheres em três momentos distintos em função do comportamento do peso: Pré-operatório, Nadir e Recidiva, relacionando variáveis antropométricas, metabólicas e nutricionais. As médias de idade, IMC pré-operatório e %PEP no Nadir foram respectivamente, 46,39 ± 12,03 anos, 40,10 ± 4,11 kg / m2 e 93,13 ± 24,28%. Observou-se um reganho médio de 8,73 ± 5,71 Kg, sendo 7,8 ± 4,7 kg na GV e 10,8 ± 6,8 kg no BGYR (p = 0,054), com %RP total de 26,41%. Insulina (r=0,351; p < 0,011), Peptídeo-C (r=0,303; p < 0,011), PCR (r=0,402; p < 0,001) e Vitamina-D (r=-0,435; p < 0,001) demonstraram correlação significativa com o reganho. No entanto, após análise ajustada a PCR (RP = 1,35; IC95% 1,16 – 1,57) e a Vitamina D (RP = 1,26; IC95% 1,07-1,46) foram as que melhor se correlacionaram com o %RP. A vitamina D seguida pela PCR, foram os marcadores que mais sofreram influência da recuperação de peso em mulheres submetidas ao tratamento cirúrgico da obesidade. No entanto, a insulina e o peptídeo-C se correlacionaram diretamente com o reganho em longo prazo, impactando num ambiente inflamatório e no agravamento da obesidade.