Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Proença, Maria Conceição da Costa
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Orientador(a): |
D'avila, Domingos Otavio Lorenzoni
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1621
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Resumo: |
Introdução: O termo nefropatia induzida por contraste é amplamente utilizado para se referir a uma redução da função renal após administração de contraste radiológico. É definida pelo aumento absoluto na concentração de creatinina sérica de, pelo menos, 0,5 mg/dL ou por aumento relativo de, no mínimo, 25% do valor de base em 48 a 72 horas após a infusão, na ausência de causa alternativa. Objetivo: Avaliar a associação entre nefropatia induzida por contraste e o uso concomitante de medicamentos e/ou fatores de risco, em pacientes submetidos a Tomografia Computadorizada. Materiais e métodos: Coorte com 400 pacientes que realizaram exame tomográfico com contraste iodado. As variáveis analisadas foram: sexo, idade, diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca congestiva, acidente vascular encefálico, obesidade, perda de função renal, medicamentos em uso (metformina, ácido acetilsalicílico, inibidores da enzima conversora da angiotensina, anti-inflamatórios não esteróides, betabloqueadores) e uso de medidas preventivas. Dosou-se creatinina sérica antes e 48 horas após o exame para avaliar a presença de nefropatia do contraste. A presença de fatores de risco foi avaliada em pacientes que desenvolveram ou não nefropatia. Resultados: A incidência de nefropatia induzida por contraste, usando ambos os critérios, foi de 20,6% (28/136) em pacientes que utilizaram medicação e de 12,9% (34/264) nos que não utilizaram (p=0,061). Por aumento percentual, a incidência foi de 19,9% e de 12,9%, respectivamente (p=0,091), e, por aumento absoluto, foi de 8,8% e 1,1%, respectivamente (p<0,001). Na análise bivariada, foram significativamente associados a creatinina 48 horas após o exame: sexo masculino, idosos, obesos, pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, diabetes, insuficiência renal, hipertensão, sem uso de medidas preventivas, acido acetilsalicílico, inibidores da enzima conversora da angiotensina e betabloqueador. Em modelo multivariado, permaneceram positivamente associados: Insuficiência renal, insuficiência cardíaca e diabetes. Medidas preventivas e uso de metformina foram negativamente associados. Conclusão: A incidência de nefropatia do contraste foi maior em pacientes com função renal e cardíaca previamente comprometida ou em portadores de diabetes mellitus. Medidas preventivas e o uso prévio de metformina foram protetores |