Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Eduardo Just da Costa e |
Orientador(a): |
SILVA, Giselia Alves Pontes da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9553
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Resumo: |
Introdução O uso crescente de tomografias computadorizadas em crianças com uso de contrastes endovenosos torna importante a avaliação dos parâmetros de realização dos exames. Os meios de contraste são substâncias com potencial de gerar reações adversas de gravidade variável. Muitos profissionais não se sentem familiarizados com as doses recomendadas de contrastes iodados endovenosos em crianças ou suas formas de administração. Além do mais, a administração de contrastes aumenta o número de fases do exame, com incremento da dose de radiação. Objetivo- Estudar aspectos relacionados ao uso de meios de contraste em tomografias computadorizadas realizadas em crianças com neoplasias abdominais, abordando questões relacionadas ao meio de contraste, como reações adversas, dose, formas de administração e tipos de contrastes.. Métodos- Foram realizadas buscas na base de dados MEDLINE entre os anos 1986 e 2006, tendo sido utilizadas as palavras-chaves children , contrast media e radiology , com obtenção de 612 referências, reduzidas a 27 artigos após seleção por idioma (inglês) e leituras dos resumos. Foram consultados ainda livros de referência em radiologia pediátrica e página da web do Colégio Brasileiro de Radiologia. Resultados- Dois tipos de contrastes iodados são disponíveis, os contrastes iônicos e os não-iônicos. Os contrastes iônicos têm maior propensão a produzir reações adversas. Entretanto, os contrastes não-iônicos são consideravelmente mais caros. Não há evidências de que uma das duas classes possa gerar exames de melhor qualidade do que a outra em crianças. Crianças, de um modo geral, são menos sensíveis a reações adversas do que adultos, sendo também menos susceptíveis a reações graves. A dose de contraste endovenoso em crianças não é feita de forma uniforme nas clínicas especializadas em exames pediátricos. Embora estudos avaliando a possibilidade de doses menores de contraste sejam disponíveis em adultos, há pouca literatura a respeito em crianças. Contrastes iodados podem ser administrados com segurança em crianças por meio de cateteres venosos centrais e com bombas injetoras, desde que cuidados especiais sejam tomados. Não foram encontrados estudos sobre a possibilidade de redução do número de fases do exame contrastado em situações específicas, como avaliação de neoplasias abdominais. Considerações finais- Muitos aspectos do uso de contrastes endovenosos em tomografias computadorizadas pediátricas permanecem em estudo |