Nefropatia induzida por contraste em pacientes internados em hospital quaternário e submetidos a tomografia computadorizada: estudo de coorte controlado e ajustado por escore de propensão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Miranda, Guilherme Marcelino de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/214869
Resumo: Diante de novas evidências conflitantes acerca da prevalência, fatores de risco, prognósticos e mesmo da existência como entidade nosológica da nefropatia induzida por contraste, novos estudos controlados e balanceados são necessários para guiar a prática clínica dos especialistas que lidam com pacientes em risco. Com o objetivo de avaliar a incidência de nefropatia induzida por contraste em pacientes submetidos a tomografia computadorizada com contraste iodado intravenoso e identificar fatores associados a Injúria Renal Aguda e óbito, realizou-se estudo de coorte prospectivo com pacientes adultos internados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu submetidos a tomografia com contraste, comparando-os com grupo controle de pacientes submetidos ao mesmo exame sem o uso de contraste. Avaliou-se variáveis demográficas, clínicas e laboratoriais relevantes aos desfechos injúria renal aguda e óbito. Devido à discrepância entre os grupos, descartaram-se os pacientes em uso de drogas vasoativas e ventilação mecânica e foi aplicado escore de propensão para balanceamento dos grupos para fatores de confusão, sendo usado o método de subclassificação com duas classes. Os pacientes de ambas as classes se mostraram comparáveis aos demais dentro da mesma classe, não havendo discrepância na frequência de variáveis possivelmente confundidoras entre os grupos estudo e controle, à exceção do diagnóstico de internamento hospitalar em uma das subclasses. Em ambas, a frequência de injúria renal aguda e óbito não foi estatisticamente diferente entre os grupos estudo e controle. Os achados deste estudo corroboram os dados mais atuais da literatura, trazendo segurança ao uso bem indicado dos meios de contraste iodados intravenosos nos pacientes com função renal preservada.