Neurociências e educação matemática : indicadores qualitativos para a sala de aula da educação básica

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Costa, João Francisco Staffa da
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; Escola Politécnica; Brasil; PUCRS; Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática
• Palavras-chave em Português: Neurociências; Educação Matemática; Ensino de Matemática; Aprendizagem de Matemática; Neurociência Cognitiva; Indicadores Qualitativos; Metanálise Qualitativa; CIENCIAS HUMANAS: ENSINO
• Link de acesso: https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/11505

Esta investigação teve como objetivo construir indicadores qualitativos, baseados na Neurociência Cognitiva, para os docentes efetivarem o planejamento, o acompanhamento e a avaliação de aulas de Matemática da Educação Básica a partir de metanálise qualitativa. O substrato teórico foi organizado a partir de temáticas consideradas fundamentais à compreensão da Neurociência Cognitiva, cujo escopo são as questões relacionadas à cognição e aprendizagem, no caso particular desta tese, da matemática. Desse modo, anatomia e fisiologia cerebral, atenção, memória, motivação, emoção e funções executivas foram os tópicos que deram sustentação teórica para o estudo apresentado. Metodologicamente, trata-se de uma investigação de abordagem qualitativa, do tipo metanálise qualitativa. Os dados foram artigos avaliados por pares, originados a partir de três buscadores e/ou bancos de dados (Google Acadêmico, Web of Science e Scopus) e em três idiomas (português, inglês e espanhol), selecionados, fazendo o uso de uma estrutura de busca previamente elaborada e aplicando-se critérios de inclusão e exclusão estabelecidos. Desse modo, foram eleitos 47 artigos para compor o corpus de investigação, cujos dados foram tratados, utilizando a Análise Textual Discursiva (ATD) como método de análise. A partir da leitura, foram selecionadas 844 unidades de sentido, os quais foram organizadas em quatro categorias emergentes: (1) Indicadores originados da Neurociência e a sua relação com a aprendizagem de Matemática; (2) Indicadores originados da Neurociência e a sua relação com a ação pedagógica; (3) Indicadores biológicos e a sua relação com a aprendizagem de Matemática; e (4) A confluência entre as pesquisas neurocientíficas e os processos de ensino e aprendizagem de Matemática. Os resultados permitiram a emergência de um conjunto de indicadores baseados na Neurociência que podem ser incorporados à prática docente de modo a potencializar as possibilidades de os alunos aprenderem Matemática na escola.