A terapia multifamiliar e a dependência química

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Seadi, Susana Maria Sastre
Orientador(a): Oliveira, Margareth da Silva lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Departamento: Faculdade de Psicologia
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/941
Resumo: A dependência química é um fenômeno multifatorial e necessita de distintas abordagens terapêuticas. A inclusão da família, não como coadjuvante ou colaboradora, mas como parte do tratamento dos problemas com álcool e outras drogas vem crescendo no Brasil nos últimos anos. No entanto, são poucos os estudos sobre os fatores que podem contribuir para a adesão ao tratamento e o presente trabalho se propõe a verificar a influência da participação da família na adesão ao tratamento. Esta dissertação compreende dois estudos, decorrentes do projeto de pesquisa, sendo um de revisão teórica e outro de cunho empírico, ambos discorrendo sobre a importância da família no tratamento da dependência química. No estudo teórico, à luz do paradigma sistêmico realizou-se uma revisão de estudos sobre família, intervenções focadas na família, e prevalência do uso de substâncias através de buscas nas bases de dados, PsycInfo, ProQuest, Scielo e Medline, Web of Science, e Lilacs, entre 1996 e 2006 selecionados abstracts, dos quais foram definidos artigos para a obtenção e leitura na íntegra, acrescidos de capítulos de livros adquiridos através de consultas em livrarias, bibliotecas, e via internet e, uma tese de doutorado. Os descritores utilizados foram family, multi-family groupy therapy, treatment,drugs, substance abuse, drugs abuse, treatment,intake, inpatient e nas bases de língua portuguesa, os descritores, foram: família, terapia de grupo multifamiliar, tratamento, drogas, abuso de substâncias, internação e dependência química O segundo, é um estudo retrospectivo envolvendo famílias que participaram do grupo de terapia multifamiliar em uma unidade de dependência química de uma clínica privada, na cidade de Porto Alegre. Essa amostra refere-se aos pacientes que estiveram internados no período entre 1997 e 2003, totalizando 672 famílias. A amostra é composta predominantemente de homens, e com maior prevalência de dependência de álcool. Os resultados mostraram que há associação entre a participação dos familiares e uma maior adesão ao tratamento