Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Marcel Jaroski
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Orientador(a): |
Souza, Nali de Jesus de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Economia do Desenvolvimento
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Departamento: |
Faculdade de Administraç, Contabilidade e Economia
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3855
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Resumo: |
Analisa-se as transformações da economia indiana nas últimas décadas à luz das reformas econômicas dos anos de 1980 e 1990. Elas possibilitaram superar um longo período de relativa estagnação, alcançando expressivas taxas de crescimento econômico. Durante o império mongol, a Índia possuía um grande setor têxtil, mas ao longo da dominação britânica o país desindustrializou-se e regrediu à fase agrícola. A industrialização foi retomada após 1947 e até meados da década de 1980 a Índia foi conduzida por políticas intervencionistas. O Estado desempenhou funções destinadas à iniciativa privada. Como resultado, entre 1950 e 1980, a Índia cresceu apenas 3,6% ao ano, em média. Diante deste cenário, deu-se início em meados nos anos de 1980 a primeira onda de reformas liberalizantes; posteriormente, nos primeiros anos da década seguinte, implementou-se a segunda onda de reformas. Embora elas se diferenciassem quanto à intensidade, ambas tinham por objetivo diminuir a interferência do governo na economia e possibilitar a abertura econômica da Índia. Assim, deste então, norteado por uma política de crescimento econômico voltado para fora, a Índia cresceu, em média, 4,6% ao ano na década de 1980, passando para 5,7% nos anos de 1990 e para 6,7% entre 2000/2007. Todavia, essas reformas não foram as únicas causas do crescimento econômico acelerado: deve ser acrescentado também mudanças de ordem política e institucional. Mas, para sustentar o atual desempenho econômico será preciso resolver gargalos de infra-estrutura, eliminar o déficit fiscal, reformar as leis trabalhistas e modernizar o setor financeiro. Diante disso, conclui-se que há necessidade de realização de uma terceira onda de reformas para resolver os referidos entraves. Embora o crescimento econômico exija grandes esforços do governo e da sociedade indiana, a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico são plenamente atingíveis. |